Uma companhia que virou uma ideia
gestada no ano de 1989 e oficializada em 21 de abril de 1993, na Escola
Municipal Prof. Aluízio Gurgel, em Janduís/RN.
O caminho tem sido longo e pra
alcançar um legado de 27 anos foram muitas conquistas, barreiras e acima de
tudo independência de ideia, mesmo que tenha agregado diversos valores
colaborativos pra que se chegasse onde chegou.
A partir do Movimento Escambo
Popular Livre de Rua, a Ciranduís mostrou força quando abriu portas pra
diversos grupos, companhias e artistas, bem como, fez uma trabalho de
fortalecimento regional, e ainda é uma das referencias na articulação do
movimento.
Nossos 27 anos é marcado por uma
grande pandemia mundial, problema sanitário que afeta as pessoas de forma
direta e com a necessidade de isolamento social, foi necessário cancelar
atividades que dão sustentabilidade administrativa e financeira. Ainda assim,
estamos de pé, sobrevivendo como sempre fizemos.
Naturalmente as pessoas vêm, olham,
experimentam, vão. Umas pela necessidade econômica, outras pelo sonho que
deixou de ter e tivemos aqueles que viraram estrela como Aldair José (Dadá),
José Eugênio, Lázaro Joaquim Roberto e Rhuann Mallone.
Estamos vivendo inúmeras
incertezas, sem saber onde o mundo vai parar, já que não está girando bem há
muito tempo. Temos também a incerteza se estaremos celebrando 28 anos como
grupo ou como apenas uma história de sonhos.
Janduís, 21 de abril de 2020.
Berg Bezerra – integrante da
Ciranduís desde 1993.
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