O
mundo atravessa a maior crise sanitária do Século 21, causada pelo Coronavírus
e não tínhamos vivenciado algo parecido em nossa história. E numa data que
deveria ser celebrada com festa e alegria para o mundo das artes, estamos
confinados fugindo de um imigo invisível.
O
vírus está em Janduís, Estado do Rio Grande do Norte, lugar onde convivemos com
as mudanças climáticas que assolam o sertão gerando a indústria da seca ou com
esporádicas enchentes que não cabem em nossos rios que estão assoreados. Ainda
assim, ousamos insistir e por isso, estamos firmes fazendo o melhor que podemos
para garantir a vida.
Continuamos
resistindo, até aqui, aos efeitos da pandemia, agarrados com a ausência de
políticas públicas permanentes que não têm sido aplicadas pela falta de
prioridade e pela incapacidade operacional do Sistema em geral.
Para
nós, nesse momento, o motivo de evidenciar o Dia Mundial do Teatro e Dia
Nacional do Circo é o que menos importa, pois, da mesma forma que existem maneiras
de garantir direitos culturais, exigimos o direito à vida.
Sem
atinar para rumos ou direções, sem uma saída plausível e animadora para crise
sanitária, o que mais importa nesse momento são vidas que estão sendo ceifadas,
famílias dizimadas, população desgovernada por um Brasil sem presidente que
desce de ladeira abaixo.
Vidas
importam, pessoas importam! Queremos vacina pra população mundial e em especial
para o povo brasileiro que mais sofre, prioridade máxima do momento. É preciso
gritar alto, muito alto e jamais se calar diante de uma nação massacrada por querer
o direito à vida.
Buscamos
dias melhores e no direito de exercer nosso livre pensar, queremos o mínimo para
caminhar, preservar vidas e esperançar.
Janduís/RN,
27 de março de 2021.
Companhia
Cultural Ciranduís – Ponto de Cultura
Associação
Comunitária Cultural Amigos da Casa de Cultura Popular Vapor das Artes
Ponto
de Cultura Em Cena Ação