A Rede Potiguar de Teatro realizou nesta terça-feira, em vários pontos
da cidade, o ato público "Cultura Não É Vento", onde questiona o formato
das políticas públicas para o segmento cultural adotadas pelo Governo
do Estado e pela Prefeitura de Natal. Munidos de ventiladores e faixas,
atores e atrizes, devidamente caracterizados com nariz de palhaço e
maquiagem, distribuíram panfletos e realizaram performance emulando a
resistência contra um vendaval na calçada da Fundação José Augusto, no
Tirol.
Yuno Silva
Ato público Cultura Não É Vento esteve em vários pontos de Natal, inclusive em frente à FJA
Ato público Cultura Não É Vento esteve em vários pontos de Natal, inclusive em frente à FJA
O
grupo ainda protestou em frente ao Teatro Municipal Sandoval Wanderley,
no Alecrim; Teatro Alberto Maranhão, Ribeira; e no Centro Experimental
de Teatro, na Hermes da Fonseca; fechando a programação do ato "Cultura
Não É Vento" com cortejo na Cidade Alta. "Esta é a forma que nós do
teatro encontramos para dar um basta ao tipo de política cultural que
vem sendo feita", disse a atriz Ivonete Albano. Ela enumerou uma série
de motivos para justificar o protesto: "Esses editais lançados pela
FJA/SecultRN, por exemplo, foram elaborados sem a participação dos
artistas e não atendem às reais necessidades das categorias de teatro,
de dança e de música, entre outras".
Outra crítica elencada pelos atores aponta para o fato dos recursos (R$ 800 mil) para a reforma do Teatro Sandoval Wanderley, principal espaço cultural do bairro do Alecrim fechado desde 2009 por problemas estruturais, estarem disponíveis desde novembro do ano passado, "mas correndo o risco de serem devolvidos ao Ministério da Cultura por falta de documentação e um projeto executivo. Sem falar na falta de respeito da Prefeitura ao não garantir verbas para o Fundo Municipal de Cultura - FIC de 2011, um direito adquirido através de edital público e previsto em lei", complementou Ivonete.
A Rede Potiguar de Teatro ainda encaminhou uma carta à governadora Rosalba Ciarlini, solicitando uma atitude diante da situação.
Outra crítica elencada pelos atores aponta para o fato dos recursos (R$ 800 mil) para a reforma do Teatro Sandoval Wanderley, principal espaço cultural do bairro do Alecrim fechado desde 2009 por problemas estruturais, estarem disponíveis desde novembro do ano passado, "mas correndo o risco de serem devolvidos ao Ministério da Cultura por falta de documentação e um projeto executivo. Sem falar na falta de respeito da Prefeitura ao não garantir verbas para o Fundo Municipal de Cultura - FIC de 2011, um direito adquirido através de edital público e previsto em lei", complementou Ivonete.
A Rede Potiguar de Teatro ainda encaminhou uma carta à governadora Rosalba Ciarlini, solicitando uma atitude diante da situação.
Publicação em 06 de junho de 2012
Por Yuno Silva em,
www.tribunadonoerte.com.br
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