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30 de junho de 2015

SÉRIE MOVIMENTO CULTURAL NHANDUÍ - TEATROS NATURAIS DE PEDRA

Arquivo pessoal de Ray Lima - JAN/1992

JANDUÍS, uma pequena cidade do sertão oeste do Rio Grande do Norte, tornou-se, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, conhecida pela força e beleza de sua experiência cultural. Para mim, significou um espaço de micro-revoluções e experimentos estéticos, políticos, culturais e gestão pública.

Em Janduís, no período de 1989 a 1992, o que poderíamos chamar de MOVIMENTO CULTURAL NHANDUÍ - uma forma de educar, criar, pensar, agir, viver, governar coletivamente.

Dessa rica e incrível experiência revolucionária brotaram:
o Movimento Escambo Popular Livre de Rua,

o Caminho do Mato,

o grupo de capoeira Algaroba,

o grupo de palhaços Filhos do Sol,

o grupo Emanduís,

a Cia Ciranduís,

a ação esportiva da ACDJ campeã da Copa Oeste, do Grupo Cultural Nhanduí (Meninos Palhaços Poetas, Meninas do Folclore, Ca-ci-di-dó de acrobacia, Grupo da Leitura e contação de histórias, Equipes de Desportos, Grupo das Hortas, Grupo  da Marcenaria, Grupo de Arte com Argila, Banda Caldo, entre outros),

das Comissões e sedimentação do Conselho Municipal de Cultura.

Em seguida publicaremos algumas fotos que dão a dimensão do momento que viveu o povo de Janduís durante a gestão de José Bezerra.

Os teatros naturais de pedra foram um achado importante em nossa prática cultural cênica de Janduís. As formações rochosas do sertão serviram como espaço de experimentações, exercícios práticos da cenopoesia, do teatro e como lugar de reflexão sobre a existência no semiárido. Esses teatros, principalmente os do complexo da Boa Vista, fotos abaixo, também atraíram focos de reportagens da Veja e da Globo na época.

Por Ray Lima,
Disponível em: wwwcenopoesiadobrasil.blogspot.com.br


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