O grego Téspis é reconhecido como o primeiro ator do mundo ocidental e também como o primeiro produtor teatral do mundo. É atribuída a ele a primeira tentativa de representação dramática. Téspis levava seus atores ás praças pública em um carro que funcionava como teatro portátil (também atribuído a sua autoria) e untava os seus rostos com borra de vinho, tornando-se o precursor das famosas máscaras gregas.
Como material de trabalho o ator captava estórias e notícias nas aldeias onde passava e as transformava no texto que iria apresentar. Tais informações chegaram até nós através da obra de Horácio “Arte Poética”, escrita cinco séculos depois.
Apesar do apesar do aperfeiçoamento de Téspis, o marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de pessoas em uma pedreira, nas proximidades de uma fogueira, para se aquecer do frio. O fogo fazia refletir a imagem dos presentes na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras.
Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a idéia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do Diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal.
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