Dentro desse contexto, as mulheres foram subjugadas, temidas, taxadas como bruxas e foram reduzidas a objetos de domínio e submissão e até aniquiladas por ecoar suas vozes e demarcar seus espaços no meio dos homens.
Olhando a história das conquistas das mulheres nesse contexto macro, podemos voltar os olhares para uma realidade local, na qual se encontra as mulheres da Cia. Ciranduís, que deram mais um passo na reafirmação do empoderamento feminino, através da nova Diretoria Executiva, composta historicamente com paridade entre mulheres e homens.
Em toda a sua história, a Ciranduís não havia vivenciado esse momento de ocupação da mulher na Diretoria e Sub- Diretoria. É valido reconhecer que para chegar nesse marco, houve um percurso de inclusão abraçada por todos os membros num processo de reflexão coletiva na busca pela igualdade de gênero.
De fato, rompe-se o complexo de cinderela dentro do grupo e o reconhecimento merecido aos nomes de Karol Garcia, Klyvia Santos, Libégna Bezerra e Camila Lemmertz, que compõem a nova Diretoria e Conselho Fiscal, se materializam nas ações afirmativas que transpassam as paredes institucionais da Ciranduís.
Aqui me junto a Regiana Araújo, que embora não esteja na atual diretoria, se fez presente em toda essa construção, bem como as tantas outras mulheres que tiveram seu papel de resistência dentro do grupo e junto a todas nós, estamos fazendo história.
Finalizo parafraseando Melinda Gates, na qual diz que uma mulher com voz é por definição uma mulher forte.
Priscila
Melo.
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